Paysandu procura psicólogo para sair da crise na Série B

Tendo um péssimo momento na Série B do Campeonato Brasileiro, após 11 jogos disputados e conquistado apenas quatro pontos, sem ter obtido nenhuma vitória sequer, mas sim, acumulado sete derrotas, o Paysandu atravessa uma profunda crise dentro do futebol no qual resulta com o time na última colocação da classificação. A situação é bem diferente pois neste ano o time já foi campeão da Copa Verde, diante do Goiás, que é o atual líder da Série B.

Dentro e fora de campo, a pressão é grande. A equipe, a comissão técnica e a diretoria enfrentam um clima de total complexidade, que tem afetado o desempenho de todos. Um dos aspectos que vem ganhando destaque é a questão mental do elenco. O Paysandu, infelizmente, é um dos poucos clubes das Séries A e B que ainda não possui um departamento de psicologia para ajudar os atletas no dia a dia.

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E para mudar esse cenário, o clube está buscando um profissional da área da saúde mental fora do Estado, para ser integrado ao staff do departamento de futebol do Papão. Sobre isso, em sua última entrevista coletiva, realizada na sala de imprensa da Curuzu, o presidente Roger Aguilera afirmou: "Estamos conversando internamente, pedindo currículos para fazer esse movimento o mais rápido possível. Nosso grupo sabe que tem condição de estar numa situação melhor", destacou.

Do início da temporada até os dias atuais, o Paysandu já vai para o terceiro treinador com a estreia de Claudinei Oliveira, que irá acontecer nesta sexta-feira (13), contra o Botafogo-SP, pela 12ª rodada da competição. Ele ocupa a vaga de Luizinho Lopes que não resistiu a pressão em razão aos constantes protestos ocorridos justamente no local do novo desafio bicolor, que é a sua casa, na Curuzu. "A cobrança é grande, interna e entre eles. E o resultado não vem", afirmou o presidente.

Por outro ângulo, imagens do manifesto dos torcedores do @Paysandu na Curuzu.

Vídeo: @felipesports pic.twitter.com/ncGtRDySFr

— Magno Fernandes (@Cf27Magno) June 3, 2025

PRESSÃO AUMENTA A CADA RODADA

A cobrança da torcida se tornou inevitável já que o time tem ficado ainda mais distante dos demais times que estão na zona de rebaixamento, como é o caso do próprio Botafogo-SP, que tem 10 pontos e está em 17º lugar, diante dos somente quatro do Paysandu. As críticas ecoam não só nas arquibancadas, mas também nas redes sociais e no ambiente interno, com críticas para tudo que é lado, especialmente para Roger Aguilera. Com isso, A busca por respostas é urgente.

Em 2024, o Papão também encontrou obstáculos no começo da Segundona, mas com números que, hoje, soam bem menos preocupantes. Após 11 rodadas naquele ano, o clube ocupava a 15ª colocação, fora da zona de rebaixamento, somando 11 pontos — fruto de duas vitórias, cinco empates e três derrotas. Era, sem dúvida, um desempenho que exigia correções, mas que oferecia margem para reação e ajustes ao longo da competição. A temporada de 2025 ainda reserva muitas rodadas, mas a matemática já começa a cobrar respostas.

Derrota em campo para o @CriciumaEC por 1 x 0 e confusão entre torcedores e seguranças nas arquibancadas, marcaram a volta do @Paysandu ao estádio da Curuzu, na última segunda-feira (2), pela 10a rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. pic.twitter.com/snAEfDND1O

— Magno Fernandes (@Cf27Magno) June 3, 2025